Mergulhar fundo para descobrir 40+ objectos arrepiantes submersos debaixo de água

E se tivessem que escolher entre dar um mergulho no mar ou numa piscina? À primeira vista, a escolha não é fácil. Mas e se vos dissermos que o mergulho no mar seria durante a noite, sozinhos, a vários quilómetros da costa? Conseguem imaginar a sensação de estar no “vazio”, a nadar em alto mar, e ter que lutar contra as fortes ondas para chegar a terra? Pois bem, apostamos que o caso muda rapidamente de figura. E é precisamente no mar, a vários quilómetros da costa, que encontramos algumas das coisas mais estranhas que se podem ver. As fotografias que vão ver a seguir são exemplos de alguns objetos perdidos no mar uns completamente aterradores, outros simplesmente estranhos, que foram mais tarde encontrados por mergulhadores e marinheiros. Este é um fenómeno tão particular que a internet se ocupou de apelidá-lo de “submecanofobia”, que significa o medo ou aversão perante objetos feitos pelo Homem mas que se encontram submersos no mar. Porque, afinal de contas, quando se está em alto mar, só se espera encontrar vida marinha, e não estátuas, carros e outros artefactos estranhos.

“É só dar um empurrãozinho…”

De todas as maneiras de captar a atenção dos turistas, podemos dizer que esta foi bastante eficaz! Esta instalação artística, apelidada de “Support”, foi construída ao lado de um dos muitos edifícios ao longo do Grande Canal de Veneza. O artista Lorenzo Quinn pretendia chamar a atenção daqueles dos visitantes desta cidade, alertando para as alterações climáticas que fizeram subir o nível da água em todo o mundo, mas particularmente em Veneza.

Este par de mãos estão dão a sensação de estarem a apoiar suportar o edifício, um hotel, para que não caia na água. Além de surpreender os visitantes de Veneza, o objetivo desta instalação é também o de ajudar a medir o nível da água. De acordo com os especialistas, até ao final deste século é esperado que o nível do mar Mediterrâneo suba até 1,5 metros.

Basta seguir os sinais

No Texas, o Verão é extremamente quente, enquanto que os Invernos são curtos, frios e ventosos. Se tivessem que imaginar um cowboy montado nas suas botas e com o seu chapéu, certamente ele teria o sol a bater-lhe nas costas. O que não imaginariam é que um furacão pudesse fazer com que esta rua fosse completamente submersa pela água.

Em Setembro de 2017, o Texas foi um dos muitos estados que infelizmente foram devastados pelo forte furacão Harvey. Cerca de um metro de chuva correu sobre o leste do Texas, causando inundações inimagináveis. Basta procurar por imagens desta rua antes do furacão para perceber a dimensão dos estragos.

A nossa própria ilha privada

Temos a certeza de que, algures durante a vossa vida, já tiveram vontade de fazer as malas, deixar tudo para trás e partir um direção a uma ilha deserta, longe de tudo e de todos? Pois bem, é provável que não encontrem facilmente um sitio como este, mas a boa notícia é que podem aproveitar um barco naufragado para construir a vossa própria ilha. Sim, é verdade!

Esta não deverá ter sido a primeira vez que alguém transformou um navio numa ilha tropical. Ao que parece, durante a Segunda Guerra Mundial, uma tripulação de navegantes holandeses camuflou o seu navio com vários tipos de folhagem para que não fossem reconhecidos pelos aviões. E não é que terá resultado?!

Um difícil despertar

Tentar tornarmo-nos mais auto-conscientes pode ser um processo lento e doloroso. É por isso que se costuma dizer que há invariavelmente um certo nível de felicidade associada à ignorância. Basta olhar para esta estatua, que parece representar um homem rudemente despertado para a sua dura realidade.

Ele bem tenta sair da água, mas apesar dos esforços fica preso no meio da corrente. Esta obra pode vista no Maryland National Harbor, nos EUA, e os visitantes são normalmente surpreendidos pela sua grandiosidade. Na nossa opinião, é uma das poucas instalações capazes de atrair a nossa atenção cada vez que olhamos para ela.

Reduzir, reutilizar e reciclar

É a clássica regra dos “três erres” que aprendemos na escola, no contexto da ecologia. Ao que parece, para quem faz a gestão dos transportes públicos nos Estados Unidos, esta teoria tem um significado um pouco diferente. Em algumas cidade era preciso encontrar uma forma de se desfazer das carruagens de metro, e a solução encontrada foi no mínimo particular: carregaram-nas para um barco e depois trouxeram-nas para o mar. Cerca de 2500 carruagens foram literalmente despejadas nas águas de Nova Jersey, Carolina do Sul, Maryland e Geórgia, entre outras.

Porque é que a população permitiria que isto acontecesse? A autoridade metropolitana, em parceria com os governos das cidades, modificou as carruagens para que se pudessem transformar em recifes artificiais para peixes e crustáceos. As carruagens foram descontaminados e todos os químicos nocivos foram retirados, para evitar qualquer contaminação.

Aventura debaixo do mar

Há construções que mudam a vida das populações locais. Uma delas é este túnel subaquático que permite às pessoas viajar de carro ao longo do rio Patapsco, nos Estados Unidos. Este túnel em Baltimore, de duas faixas, encontra-se a cerca de 100 pés debaixo de terra, servindo o tráfego local, mas não só.

Contudo, há alguns anos atrás, o pior pesadelo de quem frequenta este túnel aconteceu: uma inundação. Apesar do pânico, alguns condutores ignoraram os conselhos das autoridades e decidiram que utilizar o túnel, mesmo com enormes quantidades de água na estrada. Esperamos que tenham o seguro em dia…

Dentes assustadoramente afiados

O que não falta por aí são fãs do muito popular filme americano Jaws. Há quem exulte enquanto as mandíbulas do tubarão se fecham sobre a perna de um surfista, por exemplo. Mas, qual seria a sensação de estar cara a cara com uma monstruosidade destas, debaixo de água? Bem, respirem fundo, encham-se de coragem e experimentem mergulhar no oceano até encontrarem este tubarão…

Vejam só aquele belo “sorriso” cintilante, exibindo uma dentadura impressionante, e muito bem afiada. Mas não se preocupem: esta boneco foi feito não para espantar mergulhadores (pelo menos não inicialmente), mas sim para as gravações de um filme nos Estados Unidos. Estamos mais aliviados…

“O que é aquilo na água?”

Bem-vindo ao ilhéu Silver, algures em Ontário, no Canadá. Esta foi outrora apelidada de mina de prata mais valiosa do mundo. Sim, leram bem: estima-se que a empresa Silver Islet Mining tinha feito cerca de 3,25 milhões de dólares até 1884, quando foi encerrada. Ao que parece esta empresa terá mantido um grupo de mineiros em condições do trabalho bastante difíceis.

Muitos dos trabalhadores terão recusado trabalhar no ilhéu, mas os que ficaram tiveram frequentemente de viajar até o fundo do poço que se pode ver na imagem. Este era seguramente um trabalho destinado apenas aos mais corajosos.

Não é fácil a vida de um mineiro

Os mineiros trabalham normalmente 7 a 12 horas por dia apenas com luz artificial para os orientar. Além disso, é normal terem de acordar antes do nascer do sol e descer até ao fundo dos poços escuros, sujos e bastante apertados. E para ajudar à festa, acabam o dia de trabalho completamente cobertos de pó.

Só de olhar para esta imagem quase que conseguimos imaginar o som das botas contra os degraus de metal destas escadas, enquanto o mineiro desce copiosamente até ao fundo. E com um pouco de azar, até leva com uma pedra lascada no capacete. Ou pior do que isso, poderá mesmo apanhar uma doença pulmonar. Digamos que não é das profissões mais agradáveis que existe.

A inspecionar cuidadosamente o avião… no mar

Bem-vindos a bordo! O maior medo que temos quando viajamos de avião é de que ele caia. Podemos pensar que o impacto de um avião no solo seria morte certa, e por isso uma aterragem de emergência no mar até não nos parece assim tão mal. Mas esta imagem é talvez um pouco desencorajadora.

Ao contrário da maioria das assistentes de bordo, esta usa uma máscara e um tanque de oxigénio… e está com uma luz LED para ver no escuro. Não sabemos ao certo o que se terá passado aqui, mas seguramente não devem ser boas notícias.

Com a cabeça na areia

Provavelmente ficaram confusos ao ver esta fotografia, e com razão. Mas não se preocupem, há uma explicação plausível para isto. O que estamos a ver é o fundo do mar no sul de Cancun, no México. Este local, denominado de Punta Nizuc, está cheio destas esculturas subaquáticas. Encontra-se na zona sul de Cancun, México. E nem sequer é preciso ser mergulhador profissional para ver estas esculturas, pois elas estão apenas a 4 metros de profundidade.

Sejamos sinceros: ficaram com vontade de comprar um bilhete para ir até Cancun, não é? Afinal de contas, estas esculturas são bastante curiosas e até impressionantes. Mas o melhor desta região é mesmo toda a vida marinha que se pode encontrar. É aqui que fica o segundo maior recife do mundo. E após este passeio subaquático, já em terra firme, poderão experimentar a comida local.

Arrepios na espinha

O que queriam ser quando eram mais novos? Alguma vez consideraram a profissão de paleontólogo? Talvez não, a não ser que fossem aquela criança que tinha curiosidade em recolher amostras e limpar cuidadosamente o pó à sua volta. Na verdade, é um trabalho extremamente interessante. Trata-se de examinar os ossos fossilizados de animais, normalmente cobertos de areia ou de terra, mas neste caso, de água.

O que acham que aconteceu a esta serpente marinha? Bem, não lhe aconteceu nada… Isto porque se trata de uma instalação feita na costa do sul de França. Esta obra representa os restos dos dragões mitológicos da China. Impressionante, não acham?

Uma casa com vista para o mar

Quem vive perto do mar provavelmente conhece bem os efeitos da erosão costeira. É o caso deste homem, de seu nome Stephen White, que terá tentado combater ou retardar esses efeitos, aparentemente sem sucesso. Mais vale desistir, pois é impossível lutar contra a vontade da mãe natureza…

No século XIX, esta cidade costumava ter uma comunidade grande, com lojas, uma estação dos correios e até uma igreja. As pessoas podiam ir até ao mar procurar ostras e apanhar peixe, que era uma das poucas fontes para o seu sustento. Mas a força das ondas causou uma lenta mas progressiva erosão da ilha. Em 1914, a sua linha costeira já estava irreconhecível, e até à data esta é a única casa na região.

Um trágico naufrágio

Porque é que o Lago Superior, situado entre o Canadá e os Estados Unidos, causa tantos naufrágios? Uma das explicações pode ser o facto de não existirem portos naturais que os navios possam utilizar durante uma grande tempestade. Diz-se que existem cerca de 350 barcos perdidos no fundo destas águas, metade dos quais ainda não foram descobertos até aos dias de hoje.

Esta equipa de mergulhadores conseguiu tirar uma fotografia impressionante de um velho naufrágio. É possível ver as cadeiras e os utensílios ainda intactos. Gostaríamos de pensar que os seus passageiros sobreviveram, mas as probabilidades são muito reduzidas.

Mísseis à vista!

Durante a Primeira-Guerra Mundial, havia uma boa razão para os militares temerem os barcos alemães. Estas máquinas conseguiam permanecer silenciosamente debaixo de água durante cerca de duas horas. O que, no início do século XX, era um feito admirável. Além disso, podiam transportar cerca de 35 homens e 12 torpedos, sempre prontos para o ataque.

Muitos deste aparelhos, construídos no início do século passado, foram utilizados durante a guerra; no total, estima-se que houvesse mais de 2500 unidades. Cada um deles podia destruir facilmente uma caravana inteira. Os Alemães certificaram-se de que fabricavam muitos “Unterseeboots” para destruir tanto navios militares como comerciais. Mas até à data, restam apenas quatro deles.

Apenas sobraram as ruínas

Em 2012, o furacão Sandy, nos Estado Unidos, causou uma enorme destruição e custou até algumas vidas. A massa de ar frio levou-o a mudar de direção e aumentou a velocidade com que viajava e a força do vento. Este foi um dos piores furacões testemunhados nos Estado Unidos.

Foram necessários cerca de cinco anos para que algumas pessoas recuperassem dos efeitos provocados pelo furacão Sandy, com prejuízos de cerca de 70 mil milhões de dólares. Este foi um dos muitos cais que desabaram. A Jet Star, uma montanha-russa (agora solitária), acabou submersa. Sem qualquer aviso, a Jet Star terá feito o seu último passeio neste trágico dia.

Mais um dia no trabalho

Há cerca de 70 anos, foi construída a primeira torre submarina, com o objetivo de ajudar no treino daqueles que lidam com navios e submarinos de tripulação. Cada pessoa tem de descer num tanque de água com mais de 30 metros de profundidade, vestindo um fato e um aparelho de respiração. Este treino específico ajuda os tripulantes a simular uma missão de sobrevivência, à medida que saem das profundezas do oceano.

Devido a este tipo de preparação, consta que foram evitados dezenas de acidentes e vítimas mortais. Infelizmente, esta torre apelidada de Gosport foi extinta muito recentemente. No seu lugar, foi inaugurado o moderno Centro de Treino de Salvamento e Sobrevivência de Fuga Submarina.

Abandonado no meio do oceano

Imaginem só: uma mulher de cabelo ruivo abre os braços. Ela é abraçada por um rapaz de cabelo loiro, bastante carismático. O navio está a navegar em pleno mar, e a mulher, de seu nome Rose, sente-se à deriva no espaço. “Estou a voar”, diz ela. Umas horas depois, a proa do barco parte vertiginosamente em direção ao fundo do oceano. Já alguma vez ouviram esta história?

É isso mesmo, Titanic! Embora a história de amor seja fictícia, o que vos contaremos de seguida não é. Diz-se que o Titanic poderá desaparecer por completo até 2030. Portanto, gravem esta imagem na vossa memória, pois ao que parece, as bactérias subaquáticas estão lentamente a corroer o Titanic.

Uma história que acabou mal

O navio que veem na imagem foi concebido por Schichau Unterweser, na Alemanha, nos anos 70. Viajou por inúmeras partes do globo: Polinésia Francesa, Antártida, Ilhas Falkland, Argentina, entre outros. Mas, após trinta anos de atividade, o navio atingiu uma rocha ao largo nas Ilhas Salomão, e a tripulação já não conseguiu evitar o naufrágio.

O capitão terá enviado um sinal de socorro, e num par de horas, os passageiros foram transportados para local seguro. Até hoje, o World Discoverer continua abandonado na Baía de Roderick, nas Ilhas Nggela, tornando-se de certa forma num destino turístico. O que antes era um “Descobridor do Mundo” é agora procurado para ser descoberto tanto por estrangeiros como por residentes.

Lentamente transformado pelo mar

Já ouviram falar da Riot Games? Trata-se de uma das desenvolvedoras de vídeo jogos mais conhecidas no mundo. Por exemplo, eles criaram o Leagues of Legends, Legends of Runeterra, Valorant, e Teamfight Tactics. Para celebrar o sucesso online, aparentemente foi instalado um recife artificial com o aspeto de uma personagem popular, de seu nome Nautilus.

Esta peça pode ser vista ao largo de Brisbane, na Austrália, e foi feita em 2016. Embora não consigamos ver na imagem, estão lá os nomes de mais de 42 000 jogadores que completaram a competição. Mas em apenas alguns anos, essas marcas dos jogadores ficaram praticamente irreconhecíveis. Parece que o oceano não abre exceções, nem mesmo para os adeptos de videojogos.

Um deus entre nós

Por muito que admiremos a mitologia antiga, não há nada de apelativo na ideia de ter um deus a caminhar entre nós. Mas a poucos quilómetros da cidade de Las Palmas de Gran Canaria, em Espanha, fica este personagem, de tridente na mão. Conseguem ver a coroa na sua cabeça? E o poder que ele pode exercer sobre o mar, especialmente com as ondas a baterem à sua volta? Faz tudo parte do cenário.

Há quem diga que ele está a guardar a costa leste da ilha – ou seja, parte do seu reino. Como líder, ele não arredar pé da posição que ocupa na ilha. Eis um facto curioso: esta peça de arte é feita de bronze, e ainda hoje permanece em Las Palmas, apesar da força do mar.

Maldito Inferno

Com a sua tranquilidade e uma bela paisagem, a cidade de Geamăna é praticamente um sonho tornado realidade para a maioria das pessoas. Mas os habitantes desta cidade foram forçados a abandoná-la devido à fuga de resíduos tóxicos de um poço mineiro. As águas geladas foram transformando-se numa piscina tóxica, tornando-se numa bacia de captação de cianeto ácido e cobre.

Cerca de 400 famílias deslocaram-se para uma vila a 100km de Geamăna, apesar do seu grande descontentamento. Afinal de contas, o governo tinha prometido que elas seriam deslocadas a apenas a 7 quilómetros de distância… Apenas alguns habitantes da cidade – cujas casas se situavam no alto da colina – conseguiram permanecer em Geamăna.

Um grande salto de coragem

Já pensaram qual é a vossa tolerância ao risco? Ora vejamos: não têm a mais pequena sensação de vertigens e não têm medo em fazer parkour no topo de um prédio? Ou será que conseguem saltar de um navio porta-contentores e nadar em águas profundas? Se responderam “sim” então temos uma boa notícia: são sem dúvida bastante destemidos (e talvez um pouco inconscientes…).

A julgar pela imagem, este mergulho, embora arriscado, terá tornado a viagem bem mais divertida! O navio tinha ficado parado em plano mar, e estes jovens pensaram que seria um desperdício ficar simplesmente parados a bordo. Bem, ao menos este tipo de aventuras são melhores à luz do dia, certo?

Um tesouro perdido no mar

Nesta cidade, como em muitas outras, as crianças têm o hábito de se irem divertir para o lago gelado, onde costumam correr e saltar. Um dia, um rapaz põe as palmas das mãos no gelo, olha com atenção, e encontra algo mesmo por baixo do gelo. Ele nem queria acreditar no que estava a ver!

Depois de ver este carro no fundo do lado, o rapaz chama os seus amigos para darem uma vista de olhos ao que tinha encontrado: era um Volvo encurralado no gelo. Uns meses antes, alguém tinha estado envolvido num acidente, e a viatura acabou no fundo do lago. Esperemos que não tenha havido vítimas!

Em tempos de guerra

Milhares de mortes pelo mundo inteiro poderiam ter sido evitadas se não fosse o conflito que deu origem à Primeira Guerra Mundial. Ainda nos dias de hoje continuamos a sentir os efeitos de tudo o que aconteceu nas minas navais, das mortes causadas pela artilharia, das granadas a explodir em terra e na água. Na verdade, alguns governos ainda empregam pessoas responsáveis por inspecionar minas, e detetar e desmantelar estes explosivos.

A lei internacional exige que estas minas navais sejam oficialmente registadas e divulgadas, a fim de impedir que navios e marinheiros atravessem as águas onde possam ser encontrados. Mas alguns governos recusam-se a cumprir esta lei. Neste caso, elas têm de ser encontradas e desmanteladas, um esforço demorado e bastante dispendioso.

Um sonho ou um pesadelo?

Poderiamos pensar que a imagem abaixo é uma espécie de piscina termal de aspeto extravagante. Mas, na realidade, trata-se de um reservatório de água em Emmendingen, na Alemanha. É extremamente útil em tempos de seca, pois contribui para ajudar as culturas de água em terras agrícolas. Os sistemas de reservatórios podem também mitigar o controlo de cheias a partir de barragens próximas. No entanto, algo nesta imagem parece-nos assustar, mas não sabemos exatamente porquê.

Imaginem este lugar com as luzes apagadas. As vossas mãos agarravam os corrimões, e sentiam a água fria a acariciar os vossos pés. Pontapeavam a água e perguntavam-se se alguma coisa, ou alguém, estaria prestes a agarrar-vos das profundezas da água. Enfim, vocês percebem a ideia…

Uma piscina interminável

Os mergulhadores e nadadores vão achar isto particularmente entusiasmante. A piscina Y-40 Deep Joy, foi concebida por Emanuele Boaretto para ser a piscina mais profunda do mundo. Ao todo são cerca de 4,3 milhões de litros de água termal. Está localizada em Pádua, Itália. Quem tiver coragem poderá mergulhar até aos 40 metros de profundidade, e fazer lentamente a sua subida à superfície.

Se acharem este mergulho particularmente angustiante, podem sempre optar por caminhar por um túnel transparente e maravilhar-se com os mergulhadores a fazerem a sua descida. O arquiteto italiano pretendia criar a melhor piscina do mundo. Mais uma entrada para o livro dos Recordes do Guinness!

O fim do USS Spiegel Grove

Para quem vive na Flóridas, nos Estados Unidos, uma boa maneira de se bronzear é ir surfar as (tímidas) ondas ao longo da costa, ou então ir dar um mergulho à volta do USS Spiegel Grove. Este barco naufragado com mais de 30 metros de comprimento pode ser visto praticamente à superfície. Isto acontece porque se encontra perto da Corrente do Golfo. Além dete barco, é possível avistar vários peixes de grande porte, raias, e outros animais.

O naufrágio aconteceu originalmente em maio de 2002, mas em vez de se afundar e ir para ao fundo do oceano, o USS Spiegel Grove preferiu virar-se ao contrário e assim permaneceu, de cabeça para baixo e com a sua proa visível desde cima. Este recife artificial acabou por ser o lar de muitas criaturas marinhas. Contudo, na sequência do naufrágio este navio de guerra reclamou também a vida de seis mergulhadores.

Escondido na água

Parece que os artistas plásticos têm alguma coisa contra os mergulhadores. Esta criatura…. perdão… obra de arte, foi instalada debaixo de água no Lago Neuchatel, Suíça. E não há dúvida de que é absolutamente assustadora. A instalação artística pretende representar um dragão, com os seus olhos alaranjados, narinas abertas, e dentes afiados.

Para os poucos mergulhadores que o podem ver, nem sequer é fácil identificá-lo. Afinal de contas, não é assim tão fácil reconhecer as várias partes de um dragão, à primeira vista, sobretudo debaixo de água. Se estivéssemos no lugar dos mergulhadores, estaríamos mais preocupados em evitar as verdadeiras ameaças vindas do fundo do mar. E não são poucas!

Caramba, que medo!

A União Soviética foi, em tempos, bastante poderosa, caso contrário não teria sido capaz de construir um dos maiores submarinos do mundo. O seu nome era intimidante: Typhoon Class. Estes navios podiam navegar cinco milhas náuticas por hora mais depressa debaixo de água do que à superfície.

O interior é protegido por múltiplos cascos de pressão. A sua tripulação podia habitar confortavelmente esta máquina durante quatro meses, com comodidades como esta piscina que se pode ver acima. Claro, volvidos todos estes anos, está velha e suja. E estas barras de aço também não fazem mais do que aumentar a nossa ansiedade.

“Jason Voorhees”, é-vos familiar?

Não são verdadeiros fãs de filmes de terror hardcore se não conseguiram identificar a máscara na imagem em baixo. Este clássico de culto é adorado por muitos, ao ponto de os habitantes de Crosby, no Minnesota, decidirem contruir uma instalação subaquática em homenagem ao famoso personagem.

Alerta spoiler, principalmente para os que ainda não viram a sexta parte deste franchise: esta peça é uma referência à morte trágica de Jason Voorhees. No filme, o personagem é acorrentado ao fundo do Crystal Lake. Uma forma poética de morrer, considerando que Jason Voorhees tinha uma grande aversão à água.

Mais um monstro de guerra: o USS Midway

O que estão a ver é o porta-aviões mais resistente do século XX. Foi fabricado na década de 1940, mas só foi utilizado após a Segunda Guerra Mundial. Apresenta uma plataforma de voo blindada e pode transportar mais de 120 aviões! Apesar da sua idade, tem uma presença imponente no mar. Basta olhar para este caiaque a remar pela proa do porta-aviões.

Embora os porta-aviões sejam quase impossíveis de naufragar, a verdade é que não gostaríamos de trabalhar a bordo do USS Midway. Diz-se que a cabine de pilotagem dos porta-aviões é um dos locais mais perigosos para se estar. O motivo é o seguinte: há apenas uma pequena janela de tempo para monitorizar cada aterragem e descolagem da aeronave. E se correr mal, não há por onde fugir…

Uma enorme viagem até ao submarino

A julgar pela sua classificação de 4,5 estrelas, valerá a pena conhecer a Aventura Submarina Oahu Atlantis. Esta experiência consiste numa viagem a bordo de um barco com um fundo de transparente que vos dará uma vista exclusiva da atividade subaquática em Oahu, uma ilha no Pacífico Central. No exterior, deverão ver os cardumes de peixes havaianos, os clusters de corais, e ocasionalmente mergulhadores de alto mar.

O pacote inteiro custa cerca de 150 dólares. Isto inclui um mergulho submarino e um barco de vaivém para o local de mergulho. Um guia turístico local irá contar-lhe histórias sobre o habitat marinho e os animais que habitam neste oceano. O pacote premium permite inclusive embarcar num submarino de 64 passageiros. Nada mau, huh?

Relíquias de outros tempos

Há muitas razões para estarmos agradecido por termos nascido no século XX (ou XXI). Temos à nossa disposição coisas como a tecnologia de ponta, ou cidades praticamente indestrutíveis, que podem resistir à maioria das forças da natureza. Nem sempre foi assim. Senão vejamos, no século II a.C., esta cidade egípcia ficou totalmente submersa.

Seis toneladas de estátuas de pedra foram encontradas no fundo do mar. Entre elas estava Hapi, o deus da fertilidade. Além das estátuas, os mergulhadores encontraram ruínas de templos, olaria, moedas e jóias, todas pertencentes àqueles que tinham viveram em Thonis-Heracleion, Egipto.

Falso alarme!

Não há nada que este homem goste mais do que ter de navegar em alto mar. Mas de vez em quando, esta atividade torna-se algo solitária. Embora passem vários barcos na rua rota habitual, nenhum deles aceitava o convite para subir a bordo e tomar uma bebida…até agora.

Qualquer pessoa tentaria aproximar-se o mais rapidamente possível para tentar socorrê-lo. À medida que os barcos chegam perto, ele terá de explicar calmamente que o barco foi intencionalmente concebido desta forma. Se o objetivo era ter mais atenção, esta solução funciona às mil maravilhas.

“Qual é o teu problema?”

Apertem essas correias, abram o tanque, e soltem o botão do insuflador. Façam uma verificação completa do equipamento de mergulho, e coloquem as barbatanas. Vamos descer a 17 metros de profundidade no Mar Mediterrâneo, mais precisamente em Itália, para prestar homenagem a uma estátua. Ela está à nossa espera!

Esta estátua de bronze foi instalada no verão de 1954. Foi concebida por Duilioi Marcante em homenagem ao seu amigo e companheiro mergulhador, Dario Gonzatti, que tinha sido o primeiro italiano a usar equipamento de mergulho. Infelizmente, o seu amigo Dario faleceu num acidente de mergulho. Agora, esta estátua reza para proteger e abençoar as vidas de todos os mergulhadores.

O Fotógrafo Subaquático do Ano

Quando pensávamos que todos tinham medo das profundezas do mar, deparamo-nos com estes fotógrafos, que tiram fotos arriscadas de pessoas e objetos debaixo de água. O segundo classificado do concurso de “Fotógrafo Subaquático do Ano” de 2019 foi Matej Bergoc, que tirou uma fotografia de uma rapariga sentada debaixo de um barco.

Esta fotografia Matej Bergoc superou as mais de 5 000 submetidas a concurso, por fotógrafos de todo o mundo, e foi apenas superada por uma fotografia de Eduardo Acevedo (uma imagem de uma tartaruga presa numa rede de plástico, lutando para se libertar dela). Outros homenageados apresentaram fotografias de enormes peixes, tubarões, e até ferries abandonados.

Já se divertiu?

Os mais viajados poderão conhecer a cidade de Vorarlberg, na Áustria, onde se reúnem milhares de pessoas todos os anos, principalmente durante os meses de Julho e Agosto. É aqui que se realiza o Bregenz Festspielhaus, um festival de artes performativas. Há palcos feitos de barcaças flutuantes, e a Orquestra Sinfónica de Viena tem honras de abertura do festival.

Todos os anos, este festival recebe cerca de 200 mil pessoas, atraídas pelas instalações artísticas, óperas, peças de teatro e orquestras que tocam no palco flutuante. Já foram tocadas várias obras conhecidas neste palco, como o Rigoletto de Giuseppe Verdi, ou o Madame Butterfly de Giacomo Puccini.

O naufrágio do SS Probitas

Num primeiro olhar distraído, esta costa parece-se com qualquer outra no mundo. Mas, tentem passar de avião por cima, ou voar um drone perto da praia, e verão um monstro gigantesco à espreita a apenas 300 metros da costa. Trata-se do SS Probitas, um cargueiro italiano da Segunda Guerra Mundial que acabou naufragado. Por estar tão perto da costa, as bóias de superfície ajudam a avisar os barcos que por ali passam para se afastarem da embarcação.

As temperaturas na Albânia, onde está este cargueiro, são quentes e áridas, mas um mergulho nestas águas deixar-vos-á com o corpo gelado. Para os mergulhadores, há imenso ainda por descobrir, especialmente porque o SS Probitas tem cerca de 115 metros de comprimento. O cargueiro está afundado a cerca de 18 metros de profundidade; não que queiramos mergulhar a esta distância…

Um autêntico labirinto

Com tantas indústrias a popular as margens do lago do Michigan, o governo local tem de se certificar de que a água das áreas industriais é filtrada antes de fluir para o lago. O tratamento das águas é levado a cabo por entidades privadas e autoridades portuárias. Se alguma vez se perguntaram como é o interior destes locais de dragagem, basta olhar para a imagem em baixo.

A água utilizada para fluir através do poço é sujeita a diferentes processos de filtração. Não podemos dizer com certeza porque é que este local acabou por ser abandonado. É provável que não tivesse cumprido as normas governamentais. De vez em quando, a curiosidade fala mais alto, o que leva alguns jovens a invadirem este local, para explorar cada recanto. Só têm que ter atenção para não cair nesta piscina de água poluída!

Igreja de Potosi

Há razões válidas pelas quais a humanidade deve deixar a natureza em paz. Não concordam? A cidade de Potosi foi inundada pela água proveniente de uma barragem que tinha sido construída nas proximidades. Os seus habitantes tiveram de ser deslocados para outro local, e a cidade acabou por ficar abandonada. O objetivo era apenas criar uma fonte de energia hidroeléctrica para os cidadãos locais… e veja-se o que aconteceu.

Nem mesmo a igreja da cidade ficou a salvo, embora fosse um dos pontos mais altos de Potosi. Poderia-se pensar que esta cidade desapareceu há quase cem anos, mas esta tragédia aconteceu já nos anos 1980. Ao menos os mais católicos ainda conseguem ver parte da igreja…